Piracicaba confirma 2º caso de Chikungunya
O Departamento de Vigilância Epidemiológica de Piracicaba confirmou o segundo caso importando de febre chikungunya em Piracicaba. O paciente é do sexo masculino, com faixa etária entre 50 e 59 anos, que viajou para o estado de Minas Gerais em dezembro/23 e voltou a Piracicaba em janeiro/24, apresentando sintomas da doença. O primeiro caso confirmado, foi em abril, em paciente do sexo masculino, com faixa etária entre 30 e 39 anos, também com histórico de viagem para o estado de Minas Gerais. Os dois casos evoluíram para cura.
Em 2023, foram três casos confirmados e nenhum óbito pela doença. “É importante lembrar que este é mais um caso isolado da doença onde o paciente foi infectado fora da cidade, durante uma viagem, portanto, não é preciso preocupação”, enfatizou Marcelo Pinto de Carvalho, ordenador de despesas da Secretaria de Saúde.
Desta forma, a SMS segue com os trabalhos de combate ao mosquito Aedes, que também é transmissor da Chikungunya. Conforme reforça a SMS, a doença em questão é infecciosa febril, causada pelo vírus Chikungunya, que pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus (mesmos mosquitos que transmitem a dengue e a febre amarela, respectivamente).
Os principais sintomas são febre acima de 38,5 graus, de início repentino, e dores intensas nas articulações de pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer, também, dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. O início dos sintomas pode levar de dois a dez dias para ocorrer.
A principal diferença entre a dengue e a chikungunya é a dor nas articulações, muito mais intensa na chikungunya, afetando principalmente pés e mãos, geralmente tornozelos e pulsos. Ao contrário do que acontece com a dengue, não existe uma forma hemorrágica da doença e é raro surgirem complicações graves, embora a artrite possa continuar ativa por muito tempo.
Publicar comentário