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Professores estaduais podem deflagrar

Professores estaduais podem deflagrar

Os professores da rede estadual de ensino podem decidir pela deflagração de greve em assembleia que acontece hoje (26), às 16 horas, na Praça da República, em frente à Secretaria Estadual da Educação.

A assembleia estadual, com paralisação de professores que deverão suspender as aulas nesta sexta-feira, foi marcada pela Apeoesp para que a categoria possa apontar os caminhos a serem seguidos em função do governo estadual não abrir negociação salarial com a categoria. Outro assunto em pauta são os constantes ataques do governo estadual à educação e às condições de trabalho.   

A deputada estadual Professora Bebel, segunda presidenta da Apeoesp, diz que os professores não suportam mais a chamada “plataformização” da gestão na rede estadual de ensino. http://www.apeoesp.org.br/

De acordo com a parlamentar, por meio da Secretaria Escolar Digital, do aplicativo sou.sp.gov.br, do Centro de Mídias e de outros instrumentos digitais, os burocratas da Secretaria Estadual da Educação vigiam, fiscalizam, direcionam e ameaçam professores para que sigam cegamente a política educacional digitalizada do secretário estadual da Educação, Renato Feder.

Bebel também enfatiza que a defasagem salarial e os ataques aos direitos dos professores são parte da política de extrema-direita do governo governador Tarcísio de Freitas e do secretário Renato Feder, e que somente com muita pressão os professores conseguirão reverter os ataques ao magistério paulista e à educação pública de qualidade.

Com data-base em primeiro de março, na campanha salarial deste ano, os professores reivindicam: reajuste do piso nacional no salário base e os 10,5%bloqueados no STF, assim como emprego, salário e direitos para a categoria O, estabilidade da categoria F para os professores categoria O,  pagamento imediato do ALE (adicional de local de exercício), fim das plataformas digitais, fortalecimento do IAMSPE, contra o corte de verbas da educação, não às escolas cívico-militares, a convocação e efetivação de todos os professores aprovados no concurso realizado no ano passado, uma vez que a rede estadual de ensino tem um déficit de 100 mil professores e a devolução do que foi confiscado dos aposentados e pensionistas, com a reforma da previdência estadual.

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