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Belgo Arames apoia a entrada de pessoas refugiadas no mercado de trabalho

Charles Henry Dorvil, assistente de Produção na Belgo Arames

Belgo Arames apoia a entrada de pessoas refugiadas no mercado de trabalho

A Belgo Arames, líder brasileira na transformação de arames de aço, assumiu com o Fórum Global de Refugiados o compromisso de promover programas de treinamentos focados em processos de recrutamento, direitos e deveres dentro da legislação trabalhista brasileira, além de trazer temas sobre a cultura nacional, para contribuir para a empregabilidade de pessoas refugiadas. A meta é capacitar 400 pessoas refugiadas para o mercado de trabalho até 2027.

As capacitações serão oferecidas nas cidades de Contagem, Sabará, Itaúna, em Minas Gerais, Feira de Santana, na Bahia, em Osasco e Sumaré, em São Paulo e em municípios circunvizinhos. Essa iniciativa será conduzida pelo grupo de trabalhadores voluntários e aliados da Belgo Além das Fronteiras, dentro da Gerência de Diversidade, Inclusão e Responsabilidade Social, que desde 2019 desenvolve estratégias e projetos para melhorar o ambiente de trabalho.

Dia 20 de junho é celebrado o Dia Mundial do Refugiado, e a Belgo Arames reafirma seu compromisso em apoiar migrantes em situação de vulnerabilidade ou refúgio no Brasil. Em 2023, apoiou a pesquisa inédita “Mercado de trabalho para pessoas refugiadas no Brasil”, realizada para a Agência da ONU para Refugiados (Acnur) em parceria com a Colettivo, divisão para diversidade e inclusão da Vagas.com e Fórum Empresas com Refugiados, que identificou que, das 289 pessoas refugiadas participantes, mais da metade (55,7%) estava desempregada. Em relação à responsabilidade social corporativa, mais de 57% das empresas brasileiras nunca promoveram ações afirmativas para esse grupo. Para ter acesso ao estudo completo, clique aqui.

Na contramão dessa realidade, a Belgo emprega atualmente 21 migrantes em situação de vulnerabilidade ou refúgio do Haiti, Venezuela, Colômbia e Angola, em suas nove unidades no Brasil. Charles Henry Dorvil é um desses profissionais. O haitiano chegou ao Brasil em 2016 e, durante a sua primeira experiência profissional no país, chegou a fazer uma jornada laboral de até 15h diárias, com o descumprimento de férias ou horários de descanso segundo a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 

A Belgo também oferece acesso gratuito a um curso de português e teste de proficiência no idioma, em parceria com a PUC Minas, e se aproxima de outras organizações como a Acnur e o Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados, além de ser signatária do Fórum Empresas com Refugiados. Em parceria com a agência da ONU, por exemplo, distribui um kit de comunicação em português priorizando frases do dia a dia, em situações que envolvem a família e tarefas, como uma ida ao banco. “As pessoas contratadas recebem apoio e ambientação de um líder direto que é uma referência para a sua adaptação e crescimento profissional”, afirma Luciana Macedo.

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