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Brasil pode subir juros enquanto EUA deve cortar; entenda as diferenças econômicas

Juros

Brasil pode subir juros enquanto EUA deve cortar; entenda as diferenças econômicas

Nesta quarta-feira (18), Brasil e Estados Unidos seguirão caminhos opostos em suas políticas monetárias. O Banco Central brasileiro deve aumentar a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, enquanto o Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA, deve reduzir os juros no mesmo valor.

Três fatores explicam essa divergência. Nos EUA, a economia mostra sinais de desaceleração, com inflação em queda e riscos de recessão. No Brasil, o PIB surpreende positivamente, o desemprego está no menor nível em 10 anos e a inflação se mantém elevada, perto do teto da meta.

Além disso, a política fiscal brasileira ainda é uma preocupação, especialmente diante da valorização do dólar frente ao real, que chegou a R$ 5,74 em agosto.

O mercado já precifica os movimentos das duas autoridades monetárias, e enquanto o Fed deve continuar cortando juros até o final do ano, o Banco Central brasileiro pode aumentar a Selic até 11,75% em 2025, para conter a inflação.

Essas medidas refletem as condições distintas de cada economia e devem impactar os mercados locais e internacionais.

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